"...onde houver turmas de alunos enfileirados em salas-celas, não haverá inclusão. Onde houver séries de aulas assentes na crença de ser possível ensinar a todos como se de um só se tratasse, não haverá inclusão." José Pacheco
terça-feira, 29 de outubro de 2013
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
O que me deixa feliz
Ainda trabalhando o tema : "O me deixa feliz" questionei o Vitor sobre o que ele gosta "muito" de fazer e ele respondeu que gosta muito de brincar com o papai e a mamãe. Perguntei se ele queria desenhar, o papai e a mamãe brincando com ele, numa folha bem grande. Ele concordou e foi logo para a mesinha de trabalho.
Coloquei uma folha A3 na mesa; o lápis, a borracha e o giz de cera numa cadeira ao lado e fiquei acompanhando, orientando e questionando cada passo do desenho.
Já desenhou o papai, o Vitor e agora está terminando de desenhar a mamãe |
Hora de escolher o lápis para pintar o desenho |
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
Dominó de animais
Comprei um dominó de animais (nessas lojas a partir de 1,99) e resolvi digitar o nome dos animais em letra caixa alta e tamanho maior. Quando Eduardo chegou na Sala eu estava digitando as palavrinhas. Perguntei se ele queria digitar também e logo tomou conta do computador.
Ele olhava letra por letras da palavra e ia digitando ( e eu do lado ajudando).
Imprimimos as palavrinhas, recortamos e colamos nas cartelas. Depois de tudo pronto fomos "brincar" com o dominó
sábado, 19 de outubro de 2013
Luz do Saber Infantil
O Luz do Saber Infantil através do site:
http://luzdosaber.seduc.ce. gov.br/paic/index.php/ downloads/livros-do-paic, disponibiliza para download em PDF, a Coleção PAIC Prosa e Poesia.
Façam o download e aproveitem essa facilidade!
Software para alfabetização de jovens e adultos com deficiência intelectual está disponível para download
Após sugestão de uma amiga do Face ( Aciliane Biesek ), visitei o blog Síndrome de down, e conheci o software Participar. Já baixei e aprovei. :)
...
O software foi criado para auxiliar na alfabetização de jovens e adultos com deficiência intelectual e facilitar a inclusão deste público nas redes sociais, já está disponível para download. Clique aqui para baixar o arquivo e fazer a instalação do programa em seu computador.
Marcos Legais
Marcos legais nacionais e também internacionais que asseguram o direito de igualdade, garantindo que todos os alunos devem frequentar o sistema regular de ensino.
É importante conhecermos esses marcos legais para compreendermos melhor a atual Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva que afirma ser a Educação Especial a responsável pela oferta do Atendimento Educacional Especializado.
A Constituição Federal (1988)
A Constituição Federal (CF) de 1988 assegura que é objetivo da República Federativa do Brasil “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (Artigo 3º, Inciso IV). Em seu Artigo 5º, a Constituição garante o princípio de igualdade: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...).
Além disso, a CF garante em seu Artigo 205 que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família. Em seguida, no Artigo 206, estabelece a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. O Atendimento Educacional Especializado, oferecido preferencialmente na rede regular de ensino, também é garantido na CF (Artigo 208, Inciso III).
Portanto, a Constituição Federal garante a todos os alunos a frequência no ensino regular, com base no princípio de igualdade, assegurando ainda o direito ao Atendimento Educacional Especializado. Assim, todo aluno tem direito de estar matriculado no ensino regular e a escola tem o dever de matricular todos os alunos, não devendo discriminar qualquer pessoa em razão de uma deficiência ou sob outro pretexto.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Público-alvo do Atendimento Educacional Especializado.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (de janeiro de 2008), afirma que a Educação Especial deve oferecer o Atendimento Educacional Especializado às necessidades educacionais especiais dos alunos com: deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
Nas Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, instituídas com base na Constituição Federal de 1988; na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de janeiro de 2008; no Decreto Legislativo nº 186 de julho de 2008 e no Decreto nº 6.571 de 18 de setembro de 2008, que dispõe sobre o AEE, consta o seguinte acerca do público-alvo desse atendimento:
O que é o Atendimento Educacional Especializado?
O que é o Atendimento Educacional Especializado?
Por muito tempo a Educação Especial organizou seus serviços de forma substitutiva ao ensino comum, ou seja, atuou como um sistema paralelo de ensino. A atual Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, de janeiro de 2008, reafirma o direito de todos os alunos à educação no ensino regular, recebendo, quando necessário, o Atendimento Educacional Especializado.
No final da década de 80, surge o movimento de inclusão, tendo como base o princípio de igualdade de oportunidades nos sistemas sociais, incluindo a instituição escolar. Esse movimento mundial tem como preceitos o direito de todos os alunos frequentarem a escola regular e a valorização da diversidade, de forma que as diferenças passem a ser parte do estatuto da instituição e todas as formas de construção de aprendizagem sejam consideradas no espaço escolar.
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
Segundo a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva o atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela (Secretaria de Educação Especial, 2008, p.15).
Com base nessa definição, podemos perceber que o AEE é o atendimento oferecido aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação, de forma complementar e/ou suplementar ao ensino regular, considerando as necessidades desses alunos. Então, o professor do AEE, dependendo da necessidade de seu aluno, irá organizar atividades e recursos pedagógicos e de acessibilidade a fim de facilitar o processo de construção de aprendizagem do sujeito É importante salientar, ainda, que as atividades oferecidas pelo AEE não se configura como reforço escolar, uma vez que se diferencia daquelas realizadas na sala de aula do ensino comum, como refere a citação acima. O professor deverá de forma criativa e inovadora buscar atividades e recursos que estimulem o aprendizado do aluno naquelas áreas em que ele encontra maiores dificuldades.
Exemplos de atividades e recursos do AEE
- Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS: “é uma língua visual-espacial articulada através das mãos, das expressões faciais e do corpo. É uma língua natural usada pela comunidade surda brasileira” (QUADROS, 2007, p.19);
- Código Braille: “código ou meio de leitura e escrita das pessoas cegas. Baseia-se na combinação de 63 pontos que representam as letras do alfabeto, os números e outros símbolos gráficos” (SÁ; CAMPOS; SILVA, 2007, p.22);
- Comunicação aumentativa/alternativa: é “um conjunto de procedimentos técnicos e metodológicos direcionado a pessoas acometidas por alguma doença, deficiência ou alguma outra situação momentânea que impede a comunicação com as demais pessoas por meio dos recursos usualmente utilizados, mais especificamente a fala”. É bom lembrar que a comunicação aumentativa/alternativa não substitui a fala, mas contribui para que a comunicação ocorra (MANZINI; DELIBERATO, 2006, p.4);
- Ensino da língua portuguesa para surdos: a língua portuguesa (leitura e escrita) é a segunda língua para os surdos, sendo que a Língua Brasileira de Sinais é a primeira língua;
- Uso do sorobã: “instrumento utilizado para trabalhar cálculos e operações matemáticas; espécie de ábaco que contém cinco contas em cada eixo e borracha compressora para deixar as contas fixas” (SÁ; CAMPOS; SILVA, 2007, p.22);
-Enriquecimento curricular;
- Produção e adaptação de materiais didáticos e pedagógicos;
- Atividades da vida autônoma.
Esses são alguns exemplos de atividades/recursos que podem ser utilizados no AEE.
Evidentemente, o trabalho do professor dependerá da necessidade de seu aluno, conforme dito anteriormente. O professor terá que pensar, caso a caso, qual a melhor forma de trabalhar com o aluno, quais os recursos a serem utilizados para que a construção de sua aprendizagem seja levada a termo. Isso se revelará na singularidade de cada sujeito, no estilo de cognitivo de cada aluno. O importante é o investimento que deve haver tanto do professor do AEE quanto do professor do ensino regular, apostando que todos aprendemos, independentemente das incapacidades que possamos supostamente possuir. Portanto, todos os alunos aprendem, e o professor disponibilizará recursos e estratégias pedagógicas para que seu aprendizado seja facilitado.
A fim de clarificar em que consiste o AEE, nós nos reportaremos aos objetivos desse atendimento que constam no Artigo 2º do Decreto 6.571 de 17 de setembro de 2008:
....Evidentemente, o trabalho do professor dependerá da necessidade de seu aluno, conforme dito anteriormente. O professor terá que pensar, caso a caso, qual a melhor forma de trabalhar com o aluno, quais os recursos a serem utilizados para que a construção de sua aprendizagem seja levada a termo. Isso se revelará na singularidade de cada sujeito, no estilo de cognitivo de cada aluno. O importante é o investimento que deve haver tanto do professor do AEE quanto do professor do ensino regular, apostando que todos aprendemos, independentemente das incapacidades que possamos supostamente possuir. Portanto, todos os alunos aprendem, e o professor disponibilizará recursos e estratégias pedagógicas para que seu aprendizado seja facilitado.
A fim de clarificar em que consiste o AEE, nós nos reportaremos aos objetivos desse atendimento que constam no Artigo 2º do Decreto 6.571 de 17 de setembro de 2008:
I- prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos referidos no Artigo 1º3;
II- garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III- fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e
IV- assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de ensino.
Considerando os princípios até aqui apresentados de que o AEE é complementar e/ou suplementar ao ensino regular e que é, em sua essência, diferenciado desse último, uma vez que não se constitui como reforço escolar, apresentamos uma forma interessante de compreensão desse atendimento:
O Atendimento Educacional Especializado funciona nos moldes similares a outros cursos que complementam os conhecimentos adquiridos nos níveis de ensino básico e superior, como é o caso dos cursos de línguas, artes, informática e outros. Portanto, esse Atendimento não substitui a escola comum para pessoas em idade de acesso obrigatório ao Ensino Fundamental (dos 7 aos 14 anos) e será preferencialmente oferecido nas escolas comuns do ensino regular. Diferente de outros cursos livres, o Atendimento Educacional Especializado é tão importante que é garantido na Constituição Federal (FÁVERO; PANTOJA; MANTOAN, 2007, p.27).
Dessa forma, o AEE, segundo a ilustração das autoras acima, é complementar, no entanto, é tão importante que, diferentemente de outros cursos complementares, é garantido por lei.
Fonte: MÓDULO II - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)
Professoras: Marcia Doralina Alves e Taís Guareschi
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
Tapete das Habilidades
A coleção Tapete das Habilidades apresenta ideias criativas para os profissionais atuarem na construção do conhecimento humano com ampla possibilidade de adaptações durante sua aplicação. indicado para trabalhos com crianças nas áreas da Fonoaudiologia, Pedagogia, Psicologia e Psicopedagogia.
O caráter lúdico do material é incentivador, pois motiva a criança a participar ativamente do processo de construção do conhecimento.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Dudu : "O que me deixa feliz"
Ajeitando a margem para ficar retinha |
domingo, 6 de outubro de 2013
sábado, 5 de outubro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Apostila com alguns dos materiais que produzi para trabalhar com meus alunos.
Apostila com sugestões de materiais produzidos/adaptados para a Sala Multifuncional.
Para baixar a apostila em pdf, clique aqui
Para baixar a apostila em pdf, clique aqui
Tem muitas pessoas que não estão conseguindo baixar a apostila de jogos. Vou tentar explicar como deve ser feito: Para vocês baixarem a apostila, vocês devem clicar na apostila que está no blog, (http://atividadesdaprofessorabel.blogspot.com.br/) no simbolo do slideshare, no canto inferior esquerdo (aqueles dois bonequinhos pretinhos ali embaixo), vai abrir uma página com a apostila, na parte superior tem uma "setinha" e a palavra "save", você clica nela e salva a apostila no seu computador.
Criei um grupo no Face para compartilhar os arquivos que geralmente posto aqui: https://www.facebook.com/groups/166843310183583/files/. Lá vocês encontrarão a apostila para baixar.
:)
Um abraço...