intelectual acentuados sejam ensinadas através de seqüência de habilidades
em função do desenvolvimento.
Isto resulta em situações em que as pessoas tem que aprender em qualquer
idade as habilidades correspondentes ao nível de desenvolvimento que
apresentam.
Muitas vezes os alunos passam muito tempo na escola aprendendo habilidades artificiais ou inadequadas para a idade.
Se considerarmos o tempo que os alunos com deficiências múltiplas ou
déficit intelectual acentuados demoram a adquirir e manter qualquer habilidade,
não há justificativa para que se passe muito tempo a ensinar itens que decorrem
de uma hierarquia de desenvolvimento, e que são na maioria pré-requisitos para
outras habilidades.
Imaginem o que pode acontecer
O MEU IRMÃO
O meu irmão tem 18 anos e um QI de 30-40. Está na escola há 12 anos.
Teve ensino individualizado durante vários anos e aprendeu imensas coisas!
O meu irmão coloca 100 pregos num quadro de furos em menos de 10
minutos com 95% de êxito. Mas não consegue por moedas numa máquina
de refrigerante.
Se lhe pedirem, consegue apontar o nariz, braço, ombro, pé, perna, cabelo
e orelha. Ainda não sabe bem o pulso, tornozelo e quadril. Mas não assoa
o nariz sozinho.
Consegue fazer um quebra-cabeça de animais com 100% de êxito e colorir
um boneco dentro das linhas.
Mas gosta mais de música. No entanto nunca ninguém lhe ensinou a ligar
um rádio.
Consegue dobrar folhas de papel ao meio e mesmo em quartos. Mas não
consegue dobrar as suas roupas.
Consegue separar blocos por cor, mesmo que tenham 10 cores diferentes!.
Mas não consegue separar as roupas, por as de cor e as brancas separadas
para lavar.
Consegue fazer lindas cobras com massinha. Mas não consegue amassar a
massa do pão nem cortar biscoitos.
Consegue enfiar contas num fio, com cores alternadas seguindo um padrão.
Mas não consegue amarrar os sapatos.
Consegue dizer os nomes de todas as letras que lhe apresentem num cartão
com 80% de êxito.
Mas não consegue fazer a diferença entre o sinal de banheiro para homem e
mulher quando vai ao McDonald's.
É possível dizer-lhe que está chovendo e ele pega uma nuvem de feltro e
coloca-a num quadro no dia certo (com assistência). Mas ainda não sabe que
deve levar capa de chuva para a rua quando está chovendo.
Aponta para 100 imagens diferentes nas cartas do Peabody (um teste de
vocabulário) com 100% de êxito. Mas não consegue pedir um hambúrguer
apontando para uma imagem.
Consegue andar numa trave para frente e para trás. Mas não sobe as escadas
sem assistência para se sentar no lugar quando vai a um jogo de basketball.
Consegue contar até 100 de cor. Mas não sabe quanto deve pagar por um
McDonald's especial.
Consegue por um cubo em cima, ao lado, e debaixo de uma caixa. Mas não
consegue achar o cesto de lixo e por lá dentro os restos da refeição no McDonald's.
Senta-se em circulo, com comportamento adequado, e conta “Cirandinha”.
Mas não há ninguém na vizinhança que goste de fazer isso.
Fonte: http://www.ahimsa.org.br/centro_de_recursos/projeto_horizonte/A_HISTORIA_DAS_HABILIDADES_FUNCIONAIS.pdf, em 28/10/2012.
em função do desenvolvimento.
Isto resulta em situações em que as pessoas tem que aprender em qualquer
idade as habilidades correspondentes ao nível de desenvolvimento que
apresentam.
Muitas vezes os alunos passam muito tempo na escola aprendendo habilidades artificiais ou inadequadas para a idade.
Se considerarmos o tempo que os alunos com deficiências múltiplas ou
déficit intelectual acentuados demoram a adquirir e manter qualquer habilidade,
não há justificativa para que se passe muito tempo a ensinar itens que decorrem
de uma hierarquia de desenvolvimento, e que são na maioria pré-requisitos para
outras habilidades.
Imaginem o que pode acontecer
O MEU IRMÃO
O meu irmão tem 18 anos e um QI de 30-40. Está na escola há 12 anos.
Teve ensino individualizado durante vários anos e aprendeu imensas coisas!
O meu irmão coloca 100 pregos num quadro de furos em menos de 10
minutos com 95% de êxito. Mas não consegue por moedas numa máquina
de refrigerante.
Se lhe pedirem, consegue apontar o nariz, braço, ombro, pé, perna, cabelo
e orelha. Ainda não sabe bem o pulso, tornozelo e quadril. Mas não assoa
o nariz sozinho.
Consegue fazer um quebra-cabeça de animais com 100% de êxito e colorir
um boneco dentro das linhas.
Mas gosta mais de música. No entanto nunca ninguém lhe ensinou a ligar
um rádio.
Consegue dobrar folhas de papel ao meio e mesmo em quartos. Mas não
consegue dobrar as suas roupas.
Consegue separar blocos por cor, mesmo que tenham 10 cores diferentes!.
Mas não consegue separar as roupas, por as de cor e as brancas separadas
para lavar.
Consegue fazer lindas cobras com massinha. Mas não consegue amassar a
massa do pão nem cortar biscoitos.
Consegue enfiar contas num fio, com cores alternadas seguindo um padrão.
Mas não consegue amarrar os sapatos.
Consegue dizer os nomes de todas as letras que lhe apresentem num cartão
com 80% de êxito.
Mas não consegue fazer a diferença entre o sinal de banheiro para homem e
mulher quando vai ao McDonald's.
É possível dizer-lhe que está chovendo e ele pega uma nuvem de feltro e
coloca-a num quadro no dia certo (com assistência). Mas ainda não sabe que
deve levar capa de chuva para a rua quando está chovendo.
Aponta para 100 imagens diferentes nas cartas do Peabody (um teste de
vocabulário) com 100% de êxito. Mas não consegue pedir um hambúrguer
apontando para uma imagem.
Consegue andar numa trave para frente e para trás. Mas não sobe as escadas
sem assistência para se sentar no lugar quando vai a um jogo de basketball.
Consegue contar até 100 de cor. Mas não sabe quanto deve pagar por um
McDonald's especial.
Consegue por um cubo em cima, ao lado, e debaixo de uma caixa. Mas não
consegue achar o cesto de lixo e por lá dentro os restos da refeição no McDonald's.
Senta-se em circulo, com comportamento adequado, e conta “Cirandinha”.
Mas não há ninguém na vizinhança que goste de fazer isso.
Fonte: http://www.ahimsa.org.br/centro_de_recursos/projeto_horizonte/A_HISTORIA_DAS_HABILIDADES_FUNCIONAIS.pdf, em 28/10/2012.
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