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domingo, 7 de abril de 2013

Dificuldades na Matemática

Noções necessárias para a aprendizagem da matemática
Correspondência: agrupar um objeto com outro (um lápis para cada aluno).
Classificação: agrupar os objetos em categorias de acordo com alguns 
critérios (cor, tamanho, formato).
Seriação: ordenar objetos de acordo com o tamanho (do menor para o maior) 
ou de acordo com o peso (mais pesado para o menos pesado).
Conservação: operação mental necessária para a construção do raciocínio 
lógico. Constituição de objeto permanente (a bola existe mesmo quando sai 
do campo de visão do bebê).
Reversibilidade: capacidade de fazer, desfazer e fazer novamente.
Proporcionalidade: compreensão das noções lógico-matemáticas, das 
frações e probabilidades.
Numeração: compreensão do sentido do número como sendo mais do que
 uma simples palavra, pois se refere a um todo, composto por unidades 
incluídas nele e guardando a relação de ordem com o restante dos números.
Valor posicional: unidade, dezena, centena, etc.
Compreender operações: é importante não somente saber as respostas
 das operações, mas compreendê-las de fato.
Resolução de problemas: é necessária a compreensão do texto, ordenar 
partes do problema e a compreensão lógica do enunciado e das competências do raciocínio abstrato que são utilizados para resolvê-lo.


Áreas de dificuldade que podem interferir no desempenho em matemáticaHabilidades espaciais: 
as dificuldades em relações espaciais, distâncias, 
relações de tamanho e para formar sequências podem interferir em
 habilidades como: medir, estimar, resolver problemas e desenvolver 
conceitos geométricos.
Perseverança: são dificuldades para passar mentalmente de uma tarefa
 para outra,ou seja, atividade com vários passos para resolução.
Linguagem: são dificuldades para compreender termos como: primeiro, 
último, seguinte, maior que, menor que e outros.
Raciocínio abstrato: dificuldade na compreensão de conceitos abstratos, 
sendo necessária a utilização de material concreto para resolução.
Memória: dificuldade em relembrar informações que foram apresentadas.
Processo perceptivo: as dificuldades na área perceptiva acarretam 
problemas na leitura e escrita de quantidades, na realização de operações 
e em alguns casos na resolução de problemas. 
ATIVIDADES
Estas atividades podem ser feitas com material concreto, onde a criança deverá
apalpá-lo e distribuí-lo e em alguns casos pode ser utilizado em folha 
de atividade.
Este material pode ser: blocos lógicos; cartazes com figuras, sempre do 
tamanho adequado para ser trabalhado com a criança de acordo com sua
faixa etária, objetos de uso diário como lápis de cor, tesoura, borracha, 
objetos que as crianças trazem de casa, elástico, prendedores de 
cabelo, carrinhos e outros.

Exercício de correspondência
Um para um/ material - blocos lógicos: fazer uma fileira de objetos iguais como
quadrados e solicitar que a criança coloque um (1) círculo para cada quadrado.
Outra atividade que pode ser utilizada é colocar figuras de meninas (desenhos que podem ser facilmente encontrados na internet, impressos e plastificados 
para maior durabilidade) e solicitar que a criança distribua uma (1) flor (também 
figuras) para cada menina.
Conforme o desenvolvimento da habilidade da criança, a atividade pode se tornar 
mais complexa.
Utilize figura de 5 crianças e solicite à criança que distribua 10 balas entre elas.
Depois este trabalho pode ser feito com sobra.
Tem 5 crianças e 12 balas. Distribua entre elas. Sobra alguma? Quantas?
Em sala de aula o(a) professor(a) poderá facilmente utilizar este tipo de atividade.

Temos 5 crianças, quantos lápis vamos precisar?
Temos 3 tesouras para 5 crianças. Quantas faltarão?
Temos 20 alunos. Quantas folhas vão precisar?
E assim por diante, solicitando sempre que um ajudante entregue o material, 
fazendo revezamento entre os ajudantes.
Outra atividade interessante é o agrupamento:
Faça fichas com números impressos e separe alguns blocos lógicos ou materiais 
diversos. Por exemplo:
5 quadrados
3 triângulos
2 círculos
7 retângulos
Solicite à criança que conte e coloque a ficha com o número correto ao lado de 
cada grupo.
Depois utilize o fator inverso. Coloque sobre a mesa algumas fichas com 
números e solicite à criança que coloque a quantidade correta de objetos.
Aproveite para observar se ela mistura os objetos no mesmo grupo ou se 
classifica como foi feito anteriormente (grupo de triângulo, círculos, etc).

Este material pode ser comprado pronto. São retângulos de madeira onde em
uma extremidade há o número e na outra, que deverá ser encaixada, há o grupo
de figuras.


Exercícios de classificação
Entregar à criança vários objetos, com cores, formas e tamanhos variados e 
solicitar que separe em grupos, ou seja, classifique, mas não é necessário utilizar 
este termo, a não ser que a criança já tenha condições de entendê-lo.
Depois pergunte como ela separou e por que.
Em seguida peça à criança que pense em outra forma de separar (classificar), 
por exemplo: tamanho, textura e outros.
Em sala de aula pode ser feito o mesmo exercício em grupo, pedindo que cada 
grupo separe os objetos e os outros grupos deverão descobrir que propriedades dos objetos levaram em consideração para classificá-los.
Para crianças maiores pode utilizar cartões com alimentos, carros, animais, plantas e outros.

Exercícios de seriação.
*Entregar á criança objeto de diferentes comprimentos e pedir que os coloque em
ordem a partir do mais curto até o mais longo.
*Podem ser utilizados copos de vários tamanhos, palitos, lápis e outros.
*Uma ideia legal é pedir que a criança faça bolas de diversos tamanhos com massinha e organize da maior para a menor. 
*Em sala os alunos podem se organizar em fila por ordem de tamanho, do maior para o menor e do menor para o maior.
Fonte: http://www.gabrielaguarnieripsicopedagoga.blogspot.com.br/
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