A teoria da EAM (Experiência da Aprendizagem Mediada, de Feuerstein) prevê um trabalho ativo junto ao aluno com deficiência Intelectual e baseia-se em um verdadeiro sistema de crenças.
Como já fora mencionado, o elemento principal do AEE para o aluno com deficiência Intelectual é o próprio professor, ou seja, é a prática, a ação pedagógica desse profissional. Neste sentido, para que de fato seja possível implementar esse espaço de apoio é preciso que o professor acredite no trabalho em que propõe realizar:
a) O professor tem que acreditar na modificabilidade cognitiva de seu aluno;
b) Tem que acreditar que ele mesmo, professor, pode ser modificado e se tornar capaz de ensinar esse aluno;
c) Tem que acreditar que esse aluno é capaz de aprender o que está sendo ensinado;
d) E tem que acreditar que o processo educacional efetivo será alcançado;
e) E, sobretudo, deve acreditar que esse processo, do qual ele é o agente mediador mais importante, será de fundamental importância para definir as possibilidades de sucesso no processo de desenvolvimento educacional de seu aluno com deficiência Intelectual.
Caso não haja essa transformação na forma de o professor considerar o processo de ensino/aprendizagem para o aluno com deficiência Intelectual não haverá recurso tecnológico, instrumento ou organização de trabalho capaz de auxiliá-lo a desenvolver um planejamento pedagógico promotor de processos de construção de conhecimento.
Fonte: Práticas educacionais inclusivas: Deficiência mental. Drª Claudia Dechichi e MS. Juliene Madureira Ferreira
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